segunda-feira, 15 de setembro de 2008

EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE



EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

O projecto de Educação para a Saúde visa o envolvimento e responsabilidade de toda a comunidade educativa de modo a que se adoptem estilos de vida saudáveis.
No presente ano lectivo, no nosso Agrupamento, o PES tem como linha orientadora uma acção preferencialmente preventiva dando ênfase à participação dos alunos e respectivas famílias, favorecendo assim a articulação escola-família.
De entre um vasto leque de temáticas que podem ser abordadas, são consideradas como prioritárias:
  • Alimentação e actividade física
  • Consumo de substâncias psicoactivas
  • Sexualidade
  • Infecções sexualmente transmissíveis
  • Violência em meio escolar

A promoção da Educação para a Saúde deve estar presente nos Projectos Cirriculares de Escola e de Turma numa perspectiva interdisciplinar sendo assim trabalhada de forma dinâmica em toda a Escola.

Coord. do PES - Prof. Ana Paula Belo

(*) Os professores orientadores das actividades de Área de Projecto das turmas do 2º e 3 ciclos deverão comunicar à coordenadora do PES (além de à cord. de AP) a temática do Projecto da sua turma, caso se insira neste âmbito, por forma a serem desenvolvidas acções concertadas e profícuas, rentabilizando o trabalho e esforço de todos.

Coord. de AP - Prof. Margarida Lemos Pinto

ECO-ESCOLA | TEMÁTICA: ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS


  • Alterações climáticas

    - O que são as alterações climáticas?
    - O que é o aquecimento global?
    - Causas do aquecimento global
    - As emissões de gases de efeito de estufa
    - O que podemos fazer para para melhorar a sustentabilidade do nosso planeta


  • Proposta de actividades:

    - Divulgar um Eco-código que evidencie atitudes no sentido da preservação do Planeta
    - Palestras sobre esta temática
    - Acções de sensibilização junto da comunidade
    - Visualização de filmes
    - Elaboração de desdobráveis sobre a medidas a implementar
    - Composição Interpretação de canções alusivas ao tema
    - Dinamização de placares nas salas de aulas e no polivalente
    - Debates com os alunos

ECO-ESCOLA | TEMÁTICA: BIODIVERSIDADE







  • Biodiversidade

    Proposta de actividades:

    - Conservação do lago
    - Classificação das arvores da escola
    - Construção de ninhos
    - Estudar a variedade de plantas e animais que existiram na região e que desapareceram
    - Visitar áreas protegidas
    - Inventario de espécies na região
    - Campanha para não abandonarem animais
    - Verificar se alguma espécie pode migrar para a escola se houver condições próprias
    - Elaboração de desdobráveis sobre a biodiversidade
    - Composição Interpretação de canções alusivas ao tema
    - Dinamização de placares nas salas de aulas e no polivalente
    - Debates com os alunos

ECO-ESCOLA | TEMÁTICA: ESPAÇOS EXTERIORES







  • Espaços Exteriores

    Propostas de actividades:

    - Adoptar um jardim e arranjar o respectivo canteiro
    - Escolha de espécies mais indicadas para que não necessite de muita manutenção e consumo de água
    - Valorização de espaços exteriores da escola através de pinturas, caixotes para triagem, etc.
    - Campanha para manter os espaços exteriores limpos
    - Peddy paper
    - Elaboração de desdobráveis sobre preservação dos espaços exteriores
    - Composição Interpretação de canções alusivas ao tema
    - Dinamização de placares nas salas de aulas e no polivalente
    - Debates com os alunos

ECO-ESCOLA | TEMÁTICA: ÁGUA

A Água

-A água e a sua importância para a vida

- Noções sobre a água para consumo humano (PH, turbação, …), águas pluviais, águas residuais
- Ciclo da água
- A quantidade de água que se consome em casa, na escola, nas indústrias,
na aquacultura e no consumo municipal.
- De onde vem a água que bebemos.
- Como são os cursos de água ( na nossa região?)
- O estado de conservação e poluição dos rios.
- Actividades que poluem mais a água.
- O que são as ETA e ETAR

  • Formas de poupança de água:

    - Economizadores
    - Lavagem da louça com maquina cheia
    - Fechar a torneira na lavagem dos dentes
    - Poupança de água nos duches
    - Aproveitamento da água para rega
    - Poupar água na descarga da sanita


  • Proposta de actividades:

    - Conhecer o rio da região (Antuã)
    - Visitar uma ETA (EX: Crestuma), ETAR (EX: Salgueiro)
    - Inventariar os poluentes que são lançados ao longo do rio Antuã
    - Debates
    - Limpeza do rio e/ou adoptar uma parte do rio
    - Peça de teatro com esta temática
    - Registos dos consumos de água
    - Sensibilização da escola para a poupança de água
    - Depósitos para recolha da água das chuvas ( EX: colocar bidons)
    - Jogos com água
    - Divulgar um Eco-código que evidencie atitudes no sentido da preservação da quantidade e qualidade da água.
    - Elaboração de desdobráveis sobre a medidas a implementar para poupar água,…
    - Composição Interpretação de canções alusivas ao tema
    - Dinamização de placares nas salas de aulas e no polivalente
    - Debates com os alunos

ECO-ESCOLA | COMPOSTAGEM / HORTA BIOLÓGICA



  • Compostagem / Horta biológica

    O que é?
    Como fazer?
    A compostagem domestica
    O que é a horticultura biológica?
  • Tipos de hortícolas
  • Propostas de actividades:

    - Visita a uma quinta biológica
    - Criar e manter uma horta biológica na escola
    - Fazer compostagem
    - Usar os produtos para vendas (mercadozinho agrícola), compotas, …
    - Fazer um jogo onde se articula diferentes conceitos de agricultura biológica
    - Elaborar painéis informativos sobre a agricultura e tipos de plantas
    - Medir a temperatura, humidade e PH da compostagem
    - Verificar se o composto é de boa qualidade
    - Aplicar o composto no solo servindo como fertilizante natural
    - Palestras e acções de sensibilização
    - Criação de uma estufa
    - Criação de um canteiro de ervas aromáticas.
    - Plantação e venda de manjericos com quadras dos santos populares.
    - Elaboração de desdobráveis sobre a hortas biológicas
    - Composição Interpretação de canções alusivas ao tema
    - Dinamização de placares nas salas de aulas e no polivalente
    - Debates com os alunos

ECO-ESCOLA | TEMÁTICA: ENERGIA E TRANSPORTES


Energia / Transportes

- O panorama energético português
- Os impactos provocados pela produção de energia
- Fontes de energia renováveis
- Formas de conservar energia:

- Nos equipamentos eléctricos
- Na iluminação
- Frigorifico
- TV e vídeo
- Cozinha
- Aquecimento de água
- Aquecimento do ar e ar condicionado
- Energias alternativas
- Transportes



  • Propostas de actividades:

    - Visita a um parque eólico (EX: Freita), ou a uma zona de aerogeradores, hidráulica, solar, …
    - Analise aos hábitos de transportes
    - Pegada ecológica


  • - Descobrir formas praticas de conservar energia:
    - Elaborar lista de equipamentos eléctricos que existem em casa, anotar o consumo energético e o tempo em que estão ligados por dia
    - Fazer o mesmo para a escola


  • - Elaborar um folheto com uma lista de medidas para conservar energia
    - Preparar os alunos para conversarem com os pais acerca das medidas a por em pratica e na aula divulgar os resultados
    - Contactar a electricidade de Portugal e solicitar uma visita á escola para proporem medidas de conservação energética e eficiência.
    - Relatório sobre a forma de energia estudada (energias renováveis)
    - Escrever uma carta ao director geral de energia questionando acerca da estratégia do governo português quanto ao fomento das energias renováveis no país
    - Sistema de partilha de automóvel (no transporte casa/escola/casa)
    - Promover o dia sem carros
    - Passeio de bicicleta
    - Marcha ou percurso pedestre
    - Desenhar uma rede de ciclo-via tendo em atenção os estudantes
    - Calcular a eficiência energética
    - Construção de carrinhos e barcos solares
    - Concursos de carros e barcos solares
    - Elaboração de desdobráveis sobre poupanças de energia, …
    - Composição Interpretação de canções alusivas ao tema
    - Dinamização de placares nas salas de aulas e no polivalente
    - Debates com os alunos

ECO- ESCOLA | TEMÁTICA: RESÍDUOS

  1. Resíduos

    - O que são resíduos
    - Como são produzidos
    - Consequências da elevada produção de resíduos (impactos negativos)
    - Classificação de resíduos
    - Tempo de decomposição dos resíduos no meio natural
    - Sistema de gestão integrada de resíduos
    - Prevenção
    - Reciclagem e compostagem
    - Deposição
    - Resíduos especiais
    - Destino dos resíduos sólidos urbanos (RSU)
    - Politica dos 3 Rs (reutilização, reciclagem e redução)
    - Separar para poder reciclar (ecopontos, ecocentros e recolha porta a porta)
    - Centrais de valorização dos RSU


  • Tratamento dos resíduos
    - Centro de triagem
    - Central de valorização orgânica
    - Compostagem caseira
    - Central de valorização energética
    - Aterro sanitário

  • A reciclagem
    - Papel e cartão
    - Plásticos
    - Vidro
    - Metais
    - Cartão complexo (tetrapack)

  • Glossário

  • Sondagem

  • Propostas de actividades práticas


- Ateliers de reutilização:
- Quadros naturais
- Suportes para canetas
- Molduras para fotos
- Casinhas em cartão
- Mascaras
- Instrumentos musicais
- Comedouro de pássaros (garrafões de plástico, …)
- Ninhos (caixas, …)
- Espanta-espíritos
- Vários objectos com pasta de papel
- Presépios
- Jogo de bowling
- Postais de Natal
- Espantalhos
- Passagem de modelos

- Dramatização
- Acções de sensibilização para a separação dos resíduos
- Visitas de estudo a centrais de triagem, aterros, …
- Visualização de filmes e/ou power points
- Concursos de recolhas de pilhas, óleo, papelão, etc.
- Colóquio sobre resíduos
- Sensibilização para a utilização de ecopontos
- Participação nas marchas
- Participação no carnaval e ou concurso de trajes
- Concurso de máscaras
- Auditorias e identificação dos resíduos da escola e a sua composição
- Campanhas de recolha de pilhas
- Dia do pai/ mãe com arte
- Feira de Natal com materiais reciclados.
- Campanha da limpeza da escola.
- Participação no Concurso “Nós Separamos”
- Elaboração de desdobráveis sobre a reciclagem
- Composição Interpretação de canções alusivas ao tema
- Dinamização de placares nas salas de aulas e no polivalente
- Debates com os alunos
- Estudo estatístico dos valores da recolha selectiva efectuada na escola

sábado, 6 de setembro de 2008

GALARDÃO ECO-ESCOLA da ABAE para a NOSSA ESCOLA

A Escola E.B. 23 de São João da Madeira foi galardoada pela ABAE com a Bandeira-Verde.
Mérito de um trabalho conjunto de professores e alunos sob coordenação da professora Irene Coelho. Estamos de Parabéns.
Consultar o link http://www.abae.pt/programa/EE/galardao08/inicio.php

domingo, 31 de agosto de 2008

MIN: EDUC. Despacho de 21 de JULHO de 2008

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO CURRÍCULO
MIN: EDUC. Despacho de 21 de JULHO de 2008
  • O Ministério da Educação definiu os princípios orientadores a que devem obedecer a organização e a gestão do currículo, com o objectivo de colmatar quer a excessiva disciplinarização da função docente no 2.º ciclo, quer alguns constrangimentos ao nível do cumprimento dos objectivos e das finalidades que presidem à criação das áreas curriculares não disciplinares.

    Assim sendo, importa fazer cumprir os objectivos que presidem ao ensino básico e à sua organização, os quais pressupõem o regime de professor por área no 2.º ciclo para o desenvolvimento de áreas interdisciplinares de formação básica, conforme previsto na Lei de Bases do Sistema Educativo Português.

Este conceito determina a necessidade de uma distribuição de serviço lectivo, ao nível da turma e da escola, de forma a permitir a redução do número de professores por turma, uma vez que o recrutamento dos docentes do 2.º ciclo se destina a uma determinada área curricular disciplinar.

Esta organização deverá facilitar o trabalho transversal, de forma a cumprir o Projecto Curricular de Turma como instrumento decisivo para a regulação das aprendizagens e para a organização da vida escolar.


  • Relativamente às três áreas curriculares não disciplinares (Área Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica), pretende-se que o trabalho realizado contribua para uma intervenção conjugada dos docentes, materializada no Projecto Curricular de Turma.

Estas orientações aplicam-se aos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas com ensino básico, e têm como objecto a distribuição do serviço docente nas áreas curriculares disciplinares, ao nível do 2.º ciclo, e a identificação de algumas das actividades a desenvolver no âmbito das áreas curriculares não disciplinares.

A distribuição do serviço docente, no 2.º ciclo, passa a assegurar, sempre que possível, que cada docente leccione à mesma turma as disciplinas ou áreas disciplinares relativas ao seu grupo de recrutamento.
Cabe ao director de turma leccionar à mesma turma as disciplinas ou áreas disciplinares respeitantes ao seu grupo de recrutamento, a área curricular não disciplinar de Formação Cívica e, sempre que possível, uma das outras áreas curriculares não disciplinares.

O tempo atribuído ao Estudo Acompanhado deve ser utilizado parcialmente pelas escolas para o apoio aos projectos em curso, designadamente:

Desenvolvimento do Plano da Matemática;
Apoio aos alunos com Português Língua não Materna;
Realização de actividades no âmbito dos planos de recuperação, de desenvolvimento e de acompanhamento dos alunos;
Programas definidos a nível de escola.

A área de Estudo Acompanhado deve ser assegurada pelo professor titular de turma, no caso do 1.º ciclo, e, preferencialmente, pelos grupos de recrutamento de Língua Portuguesa e de Matemática, nos 2.º e 3.º ciclos, podendo integrar as seguintes modalidades:
- Desenvolvimento de planos individuais de trabalho e estratégias de pedagogia diferenciada, de modo a estimular alunos com diferentes capacidades;
- Programas de tutoria para apoio e estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno;
- Actividades de compensação e de recuperação;
- Actividades de ensino específico da língua portuguesa para alunos oriundos de países estrangeiros.

  • Define-se como finalidade da Área Projecto o desenvolvimento da capacidade de organizar a informação, pesquisar e intervir na resolução de problemas e compreender o mundo actual através do desenvolvimento de projectos que promovam a articulação de saberes de diversas áreas curriculares.

  • Ao longo do ensino básico, tanto na Área Projecto como em Formação Cívica, devem ser desenvolvidas competências em:

- educação para a saúde e sexualidade,

- educação ambiental,

- educação para o consumo,

- educação para a sustentabilidade,

- conhecimento do mundo do trabalho e das profissões,

- educação para o empreendedorismo,

- educação para os direitos humanos,

- educação para a igualdade de oportunidades,

- educação para a solidariedade,

- educação rodoviária,

- educação para os media e dimensão europeia da educação.

  • No 8.º ano de escolaridade, a Área Projecto deve destinar um tempo lectivo de noventa minutos à utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação.


Nos 2.º e 3.º ciclos, a área disciplinar da Formação Cívica deve ser atribuída aos directores de turma e o seu tempo curricular deve ser utilizado para, através da participação dos alunos, regular os problemas de aprendizagem e da vida da turma, bem como para desenvolver projectos no âmbito da cidadania e da participação cívica.
O módulo de Cidadania e Segurança deve ser trabalhado na área da Formação Cívica, em cinco blocos de 90 minutos, ao longo do 5.º ano de escolaridade, de acordo com uma sequência e um calendário a definir pela escola e tendo em conta as orientações da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.

  • O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas já referidas deve ser objecto de uma avaliação participada e formativa, no contexto da turma, e de uma avaliação global, no final do ano lectivo, a realizar pelo conselho pedagógico, da qual deve resultar um relatório. No final do ano lectivo, o director envia à direcção regional de educação respectiva esta avaliação global.


  • Para mais informações, consultar o
despacho publicado no Diário da República.

sábado, 30 de agosto de 2008

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO | Grelha

ÁREA PROJECTO | PRINCÍPIOS ORIENTADORES

1. ENQUADRAMENTO LEGAL
  • O artº 5º do Decreto-Lei n.º 6/2001 de 18 de Janeiro que configura a Área de Projecto, aponta para a concepção, realização e avaliação de projectos desenvolvidos a partir de problemas ou temas de pesquisa/intervenção de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos.
  • Em cada turma serão implementadas iniciativas que deverão estar de acordo com o Projecto Curricular de Turma o qual operacionalizará o Projecto Curricular de Escola.

  • O Projecto de Turma, que deverá corresponder às especificidades da turma e permitir uma articulação horizontal tendo em conta situações reais, será o cenário, a grande linha orientadora da intervenção dos professores nas diferentes áreas curriculares, incluindo, como não podia deixar de ser, a Área de Projecto.

  • Considerada uma área transversal das diferentes disciplinas e integradora das aprendizagens nelas realizadas, a Área de Projecto abordará temas e problemas, que deverão ser negociados entre os intervenientes.
  • 2. TIPO de INICIATIVAS

    • O tipo de iniciativas que se podem desenvolver é muito variado, abrangendo actividades de intervenção junto da comunidade educativa ou da comunidade em geral, de investigação, de intercâmbio com outras escolas ou de produção de uma obra.
    • Deste modo, podem considerar-se neste âmbito quatro categorias:
      1 - Relacionadas com a exploração de situações educativas específicas, desenvolvidas em clubes, oficinas, biblioteca, destinadas a estimular a produção de uma obra, com carácter interdisciplinar;
      2 - Relacionada com o trabalho realizado noutros espaços curriculares (feiras de história, exposições, jornal escolar, correspondência e intercâmbio entre escolas, semanas abertas);
      3 - De natureza lúdica ou destinada ao convívio (rádio da escola, correspondência e intercâmbio entre escolas, torneios desportivos, festas, organização de passeios);
      4 - Destinadas a prestar um serviço à comunidade (participação em campanhas de carácter cívico, apoio a actividades de comunidade).

    • O número de iniciativas dependerá do nível etário dos alunos, dos seus próprios interesses, do perfil do grupo/turma e do conteúdo dessas iniciativas. Tanto pode acontecer que ocorram várias como uma só.

    Adaptações efectuadas a partir da obra de: A. Cosme e R. Trindade, "Área de Projecto - Percursos com sentidos"


    3. SUGESTÕES METODOLÓGICAS

    • A Metodologia de Trabalho de Projecto é a mais utilizada. Contudo, e embora seja uma metodologia importante a ter em conta, existem outras, igualmente relevantes sob o ponto de vista pedagógico, através das quais se podem desenvolver projectos que articulem diferentes ramos do saber e que vão ao encontro dos interesses dos alunos. Nomeadamente:
      1. - Método de Resolução de Problemas (o mais próximo da Metod. de Trabalho de Projecto, sendo o procedimento que norteia e orienta as actividades de EVT, e daí a importância destes professores como um dos coordenadores desta área curricular – Área de Projecto);
      2. - Metodologia da Aprendizagem pela Descoberta;
      3. - Metodologia da Aprendizagem Através de Situações-Problema;
      4. - Aprendizagem Colaborativa;
      5. - Círculos de Aprendizagem.
    • Estas metodologias apresentam potencial para que os alunos:
      - Se responsabilizem pela sua própria aprendizagem (dando-lhes a oportunidade para intervirem sobre o que aprendem e como aprendem);
      - Controlem o seu próprio processo de aprendizagem, reflectindo sobre ele;
      - Definam as suas próprias metas de aprendizagem;
      - Desenvolvam a sua autonomia;
      - Desenvolvam capacidades de resolução de problemas, de investigação e tratamento de informação, comunicação, colaboração e auto-avaliação.

    Adaptações efectuadas a partir da obra de: Elvira Leite, Manuela Malpique, Milice Ribeiro dos Santos, ”Trabalho de Projecto 1. Aprender por Projectos Centrados em Problemas”, Ed. Afrontamento

    4. AS TIC - FERRAMENTAS DE TRABALHO

    • Qualquer que seja a metodologia utilizada, as TIC constituem uma ferramenta imprescindível quer se desenvolvam projectos, quer actividades de projecto, quer ainda outro tipo de iniciativas. Recorde-se que o mesmo Decreto-Lei, mencionado no ponto-1, refere o carácter transversal das Tecnologias de Informação e Comunicação, cada vez mais presentes não só nas escolas mas na sociedade em geral, constituindo, actualmente, um veículo para a aprendizagem ao longo da vida.

      A Área de Projecto é um espaço privilegiado, em que a partir dum projecto/problema/tema se pode desenrolar todo um conjunto de actividades, envolvendo uma ou mais ferramentas TIC. Não é possível afirmar, à partida, qual das ferramentas TIC é mais adequada. Como em qualquer outra situação educativa, tudo depende das finalidades, do contexto e da estratégia adoptada.

      As Tecnologias de Informação e Comunicação apresentam potencial para tornar a educação mais significativa, pelo que será dada a oportunidade aos alunos de se envolverem em actividades significativas e autênticas e/ou responder a desafios e problemas.

      Nesta área curricular temos dado especial ênfase ao uso das TIC visto constituírem, não só uma ferramenta ao serviço do processo de ensino-aprendizagem mas, principalmente, um instrumento que propicia representar e comunicar o pensamento, actualizá-lo continuamente, resolver problemas e desenvolver projectos.

      Resolver problemas do quotidiano e desenvolver projectos, com as TIC, favorece a articulação entre as diversas áreas do conhecimento, proporcionando um aprofundamento de alguns conteúdos específicos e levando à produção de novos conhecimentos.

      Os Computadores ligados à Internet e seus serviços com potencialidades ao nível da pesquisa de informação, comunicação e partilha de conhecimento, o processador de texto (ferramenta básica no que se refere à produção de documentos escritos), a folha de cálculo (nomeadamente a nível do tratamento de dados e sua representação gráfica), a base de dados (como dispositivo de organização e gestão de informação) a recolha e tratamento de imagem digital; a apresentação electrónica da informação; a edição electrónica e mesmo a produção/edição de vídeo digital, constituem veículos de construção de conhecimento, de partilha e de comunicação indispensáveis na Sociedade actual.

    (Na escola, existe um leque variado, em género e número, de ferramentas informáticas à disposição dos professores e dos alunos desde que requisitados atempadamente)

    5. OBJECTIVOS E FINALIDADES

    • O Objectivo central de Área de Projecto é envolver os alunos na concepção, realização e avaliação de projectos, permitindo articular saberes de diversas áreas curriculares em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção.

    Objectivos gerais

    • Assim sendo, a actuação do professor deve ser norteada pelos seguintes objectivos/principios gerais:
    1. Desenvolver competências sociais, tais como: a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos e a avaliação de processos.
    2. Aprender a resolver problemas, partindo das situações concretas e dos recursos existentes.
    3. Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada.
    4. Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das diferentes áreas disciplinares e não disciplinares.
    5. Desenvolver a sensibilidade e preocupação pelos problemas sociais e ambientais
    6. Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares.

    Objectivos específicos

    • Deste modo, os projectos que irão ser desenvolvidos este ano lectivo, na sua dimensão transversal, servirão para:
      - desenvolver competências sociais (já apontadas);
      - “ aprender a fazer fazendo”;
      - ligar a teoria à prática;
      - realizar aprendizagens e desenvolver as múltiplas capacidades do aluno;
      - aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes;
      - desenvolver métodos de trabalho;
      - desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação dos diferentes conhecimentos disciplinares e não disciplinares;
      - desenvolver áreas de expressão escrita, oral, tecnológica, artística, ...;
      - desenvolver as capacidades de pesquisa, selecção e tratamento de informação;
      - desenvolver a curiosidade intelectual;
      - desenvolver a iniciativa, a persistência, a responsabilidade e a criatividade;
      - aumentar a auto-estima e a autoconfiança;
      - desenvolver as capacidades de auto e hetero-avaliação;
      - desenvolver a criticidade construtiva;
      - criar metodologias de trabalho, sabendo estabelecer etapas e prioridades;
      - desenvolver e aperfeiçoar estratégias de trabalho individual e de grupo;
      - permitir ao aluno ser autor do seu próprio currículo.
      - saber ouvir os outros e emitir juízos de valor fundamentados.

      Neste sentido aponto três itens como as grandes Finalidades de Área de Projecto:
    1. Compreensão integrada dos saberes.
    2. Contribuição para a formação integral do aluno.
    3. Integração no Meio.


    6. COMPETÊNCIAS

    • Na decorrência dos referidos propósitos/pressupostos deseja-se que o aluno adquira competências por forma a:

      • Identificar problemas e articular saberes: culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade.
      • Pesquisar, investigar, seleccionar e organizar informação de forma crítica em função de questões e necessidades.
      • Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico.
      • Realizar actividades de forma a promover o sentido cooperativo, a troca de saberes, a responsabilidade, o respeito, a autonomia, e a criatividade.
      • Cooperar com os outros e trabalhar em grupo.
      • Desenvolver actividades intelectuais, artísticas e motoras com esforço, persistência, iniciativa e criatividade.
      • Rentabilizar as tecnologias da informação nas tarefas de construção pessoal do conhecimento e dos valores.
      • Estimular a comunicação e o debate de ideias.
      • Promover o espírito de tolerância, de solidariedade e de partilha.
      • Reconhecer a importância da vivência dos valores no desempenho quotidiano.
      • Cultivar uma consciência ética, religiosa e estética do mundo.
      • Participar na vida cívica de forma crítica e responsável.
      • Avaliar a adequação dos desempenhos, na perspectiva do seu aperfeiçoamento.


    7 AVALIAÇÃO

    • A avaliação em AP é formativa e contínua, e tem as seguintes características:
      - é interna ao processo de ensino-aprendizagem;
      - privilegia os processos em relação aos produtos;
      - torna o aluno protagonista da sua aprendizagem;
      - permite diferenciar o ensino;
      - serve ao professor para, através das informações colhidas, reformular e reorientar a sua acção;
      - serve ao aluno para auto-regular as suas aprendizagens, consciencializando-o de que a aprendizagem não é um produto de consumo mas um produto a construir, e de que ele próprio tem um papel fundamental nessa construção.
    • A avaliação formativa, como todas as modalidades de avaliação adoptadas pelo sistema, tem uma função de regulação, facilitando a construção de itinerários pessoais de formação. Porque introduz os alunos nos mecanismos da aprendizagem da construção do saber e nas regras da convivência democrática, constituindo, como refere De Ketele, uma meta-aprendizagem.
    • A avaliação sumativa desta área, no final dos 3 períodos lectivos, expressa-se de forma descritiva (caso assim o entenda o Conselho de Turma), à atribuição de uma menção qualitativa (Não Satisfaz, Satisfaz, Satisfaz Bem), e utiliza elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares intervenientes no projecto.
    • Compete ao Conselho de Turma proceder à avaliação qualitativa mediante proposta do par pedagógico que orientou a Área de Projecto, bem como a dos professores intervenientes no Projecto.

    Instrumentos de Avaliação

    • Os professores que orientam as actividades de AP, em cumprimento com o predisposto na avaliação contínua desta área curricular, servir-se-ão dos seguintes meios/instrumentos de registo de avaliação:

      - Fichas de Registo de Observação do Professor (atitudes e comportamento; competências; métodos de trabalho; comunicação/expressão oral, escrita e expressão plástica; aplicação de conhecimentos e produções durante o desenvolvimento do Projecto);
      - Grelhas de Registo de Actividades do Aluno e do Grupo (planificações, diário de bordo);
      - Grelha de Registo da Apresentação Oral dos Grupos (do professor e do aluno);
      - Trabalhos de Grupo;
      - Relatórios individuais e de grupo;
      - Fichas de Auto-avaliação e Hetero-avaliação dos alunos e do grupo.
    8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (Ver Grelha)